quarta-feira, 11 de julho de 2012


   Você já viu os representantes de um reino, se vestirem melhor que seu rei, viverem de forma rica e em residências suntuosas, quando seu mestre nunca teve onde morar?Escolherem suas companhias por mera conveniência, se fechando num verdadeiro círculo de "eleitos", quando seu líder escolheu a todos sem distinção? Pregarem a importância de rituais e fórmulas prontas, quando ele só pregou a simplicidade? 
  Muitos dos que se dizem representantes de Jesus, podem representar qualquer coisa, menos aquele homem cheio de paz e sabedoria que não ensinou nenhuma religião, mas simplesmente deu a fórmula do auto conhecimento e do amor próprio que por consequência leva ao amor ao próximo!...  

sábado, 7 de julho de 2012

COMBATES PELA HISTÓRIA: A lenda e os trechos do Livro dos Mortos

A lenda e os trechos do Livro dos Mortos
"Diz a lenda egípcia, que quando alguém morria, o seu corpo ia para um tribunal (tribunal de Osíris, deus do Além). Lá seria pesado seu coração, junto a "Maat" (A verdade), o coração deveria mostrar-se leve como tal.. O falecido também fazia uma confissão chamada, "Confissão Negativa", na qual se dirigia para uma espécie de júri composto por 42 deuses, recitando uma confissão para cada deus.

Partes da Confissão negativa, extraída do papiro de Nebseni (livro dos mortos da tumba de Nebseni):
1: Salve, ó tu, cujos passos são longos, que vens de Heliópolis, Não cometi iniquidade.
2:Salve, ó tu, que és abraçado pela chama, que vens de Quer-aha (cidade que surge nas proximidades de Mênfis), não roubei com violência.
3:Salve, ó tu, que és abraçado pela chama, que vens de Hermópolis, não fiz violência a homem algum.
4:Salve, ó, tu, que comes sombras, que vens do sítio onde o Nilo aparecen(eles achavam que o nilo nascia na região de Philae e Assuã). Não roubei.
5:Salve, Neha-hau, que vens de Re-stau, não matei homem nem mulher.
[...]
Outras confissões dizem:
"Nunca fiz ninguém chorar".
"Nunca espionei".
"Não pratiquei actos obscenos no lugar puro do templo".
"Não cometi adultério"
.(...)
Se o falecido se mostrava "Certo na voz" (dizia a verdade), então ingressava no reino de Osíris. Já quem era condenado, segundo poucas informações, ficaria por toda a eternidade de corpo fechado, passando fome e sede."

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Felicidade é para quem sabe e não para quem pode!...
Quantas pessoas com dinheiro, bom trabalho, casa confortável, boa aparência.... Levam a vida como se carregassem um fardo insuportável... 
Enquanto muitos que tomam aquele café requentado, aquele pão amanhecido, soboream a vida como se constantemente  provassem um banquete...
Quantos almofadinhas acham sua vida muito dura; e quantos trabalhadores empunham suas enxadas com o semblante tranquilo de quem conhece o valoroso peso da verdade...
Felicidade é para quem sabe ser feliz e não para quem deveria ser!...


domingo, 1 de julho de 2012

À FLOR DA PELE

FIQUEI MUITO FELIZ COM A PUBLICAÇÃO DE MEU POEMA, "PENSAMENTO, PALAVRA SEM SOM", NA ANTOLOGIA, À FLOR DA PELE, PELA EDITORA TABA CULTURAL. PUBLICAÇÃO ESSA, RESULTADO DA PREMIAÇÃO PELO PRIMEIRO LUGAR OBTIDO NO CONCURSO MANIA DE ESCREVER.
POR ISSO GOSTARIA DE DIVIDIR ESSA PEQUENA REALIZAÇÃO COM MEUS AMIGOS DO BLOG.









PENSAMENTO, PALAVRA SEM SOM


Quando me sinto maior que o próprio corpo,
Meu cérebro se expandindo até alcançar a mente,
Falo então sem palavras, falo mais claramente...
Mas pensamentos são palavras; palavras sem som...

Nesse instante estou em contato, em sintonia...
Sou em essência, me aproximo mais de mim!
Ou me aproximo mais do sublime! Ou enfim,
Do sublime que há em mim! Ou do qual sou hospedeiro...

Toco o infinito, que se finda em frágeis instantes...
Ou será que me deixo tocar, tão frágil e finito?
Um pico de energia pensante, pulsante vida que foge,
Comunga e volta, pura ou maculada, mas mutante.

Quando é que sou, quando penso, ou quando ajo?
Afinal o que quero ser? Já não sou onde estou?
Onde estou? Que nem mesmo sei de mim?...
Ah! Fui além do corpo, sou pensamento só!...

Só, sem ausência, sem arestas, simplesmente pleno;
Mais presente que em qualquer outro lugar palpável.
O ser completo me toca, enleva, me leva!... Mas não vou longe...
Matéria e mente, óleo e água, ainda mal se ajuntam...

Vôo além do corpo, sem asas, só pensamento,
Sem circunscrição, sem forma, quase perfeito!...
Por um segundo, uma fração, um flash, uma piscadela...
Mas não vou tão logo, volto; não saí, só pensei...

Idéias... Embriões, centelha ou fragmentos de liberdade?
Crio do nada ou me lembro de um tudo que esqueci?
Recebo, busco ou mergulho, profundo, profícuo?...
Sonho acordado ou durmo desperto? Estou perto o bastante?...

Penso, e já penso que entendo... Ignoro o silêncio...
Nem sei de onde vem esse verbo, língua sem fonema!
Não articulo, ainda assim são palavras. De tão sutis, esvaecem?
Talvez fiquem... Não cuido, e acho consciência onde há lixo mental.

As imagens que crio e projeto nessa tela sem matéria,
Ou de matéria sem igual, só a mim se revelam?!...
Se as percebo reais, percebo que alguém vê, além de mim!
Vê além e me inspira? Ou busca em mim a inspiração que procuro?

 Esses medos são mesmo todos meus? Esse monstro,
Não sou todo Eu? Que deixo de ser todo, pra ser só Eu?
De onde vem essa força, pouca, mas imensa pra um pequeno Eu?!
Que ligado não me pertenço, mas inconsciente me percebo... 

E se eu não sou todo monstro, como penso e sinto,
Deve haver algo mais que valha a pena, alma pequena!
Que o simples pó se ajuntando ao pó, que reajuntado,
Mesmo pouco, valha outro... Pensamento...