Às vezes me pego parafraseando Álvaro de
Campos...
“O que nós vemos das coisas são as coisas.
Por que veríamos nós uma coisa se houvesse
outra?
Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos
Se ver e ouvir são ver e ouvir?”
Mas de repente me lembro de Blake...
“Se as portas da percepção fossem abertas,
tudo pareceria aos homens como realmente é, infinito...”
Diante deste impasse recorro então a
Einstein...
"A teoria da relatividade..."
Concluo, enfim, que mesmo que aquilo que
vejo, não esconda nada além... Ainda assim posso enxergá-lo do meu
jeito...
Tudo vai depender se estou em movimento, ou
inerte na vida...
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