quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Às vezes me pego parafraseando Álvaro de Campos...

“O que nós vemos das coisas são as coisas.
Por que veríamos nós uma coisa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos
Se ver e ouvir são ver e ouvir?”

Mas de repente me lembro de Blake...

“Se as portas da percepção fossem abertas, tudo pareceria aos homens como realmente é, infinito...”

Diante deste impasse recorro então a Einstein...

"A teoria da relatividade..."

Concluo, enfim, que mesmo que aquilo que vejo, não esconda nada além... Ainda assim posso enxergá-lo do meu jeito... 
Tudo vai depender se estou em movimento, ou inerte na vida... 

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